terça-feira, 23 de agosto de 2011

Reflexões de uma primeira vez em EaD

A Educação a Distância (EaD) é uma “modalidade educacional na qual a mediação didático pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos” (Decreto 5.622 – Art. 1º. de 20/12/05). Como complementa Moran, ela “é mais adequada para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já tem experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa”.
Nessa modalidade, professor e aluno assumem novos papeis: o professor tem a missão de acompanhar e gerir a aprendizagem, bem como estimular a troca de conhecimentos, deixando de ser o detentor destes e passando a ser o mediador do processo e das interações. Já o aluno, além de precisar ter acesso a computador e saber fazer uso da internet, precisa ter mente aberta, dedicar tempo aos estudos, não se sentir prejudicado pela falta de sinais auditivos e muitas vezes visuais, além de, principalmente, pensar criticamente e acreditar que uma aprendizagem de alta qualidade pode acontecer em qualquer momento e lugar.
Este perfil do aluno de EaD se reflete nos resultados superiores que esses alunos obtiveram no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) dos últimos anos. Fredric Litto reforça que “quem estuda a distância desenvolve auto-estima, senso de responsabilidade e de proatividade e capacidade de aprender com autonomia e com auto-disciplina, qualidades apropriadas para um profissional no mercado atual”.
Não somente os cursos formais, como os de graduação e pós-graduação, formam o campo de atuação da EaD. As Universidades Corporativas e os cursos abertos de aperfeiçoamento fazem uso dessa modalidade, pois as tecnologias de informação e comunicação oferecem ricas oportunidades de atualização constante. A necessidade de educação continuada em todas as áreas de conhecimento, aliada à flexibilidade da auto-aprendizagem, principalmente que diz respeito ao local e horário, fazem com que essa seja a modalidade de educação que mais cresce nos últimos tempos no Brasil.
Por outro lado, há alguns obstáculos ao desenvolvimento da EaD no País. O principal deles é a mentalidade conservadora de muitos que a criticam, alegando falta de qualidade mesmo sem conhecer boas práticas, simplesmente pela resistência ao novo. É fato que, assim como no presencial, existem problemas em programas que utilizam a EaD, tanto em instituições públicas quanto em privadas. Destacam-se a superficialidade dos conteúdos ministrados, a simplicidade dos materiais didáticos, a deficiência nas avaliações de desempenho dos alunos, o elevado número de alunos por tutor e as escassas oportunidades de diálogo entre professor, tutor e alunos.
A boa notícia é que estudos e debates estão sendo realizados com intuito de criar regulamentações adequadas, aprimorar as práticas existentes e quebrar o paradigma da má qualidade na formação em EaD. No blog Políticas de Educação a Distância e Formação de Professores de Simone Medeiros, há vários exemplos de textos e debates realizados em cima destes que demonstram isso. Destaco o post de 29 de julho de 2011, que se refere a Carta Aberta ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados e à Sociedade Brasileira – Em defesa da qualidade da educação superior no Brasil. Também como exemplo, no blog De Mattar, do professor João Mattar, destaco os posts de 02 de agosto de 2011, “Web 2.0 e redes sociais na educação a distância: cases no Brasil”, com o link para 3 textos que apresentam boas práticas do uso da web 2.0 e de redes sociais na educação e também  Por que eu apoio a Campanha Educação não é fast-food”. Neste último, com mais de 70 comentários, o artigo postado apresenta de um lado o fordismo/behaviorismo presente em vários cursos de EaD existentes no Brasil (com as deficiências já citadas e não considerando os diferentes estilos de aprendizado e as diferentes necessidades dos aprendizes) e de outro exemplos de práticas pós-fordistas/conectivistas e os bons resultados obtidos. Isso mostra que o primordial que está faltando na EaD brasileira é debate e que as críticas dos conselhos de Serviço Social devem servir como exemplo para que discutamos mais sobre o assunto, troquemos mais informações e busquemos as melhores práticas que tem sido implementadas em diversos projetos no Brasil e no exterior.
 
As leituras e participações em discussões nos blogs citados anteriormente me fazem concordar com o professor Moran e acreditar muito na EaD em níveis mais elevados de educação, principalmente na aprendizagem de adultos (andragogia). O que vai ser estudado (currículo) é definido pela instituição, mas "como vai ser estudado" é determinado pelo próprio aprendiz. Todavia, é necessário maturidade do aprendiz tanto para escolher o curso e a instituição como para se comprometer com as atividades prescritas. Essa mudança de paradigma deve ser adotada nos modelos de EaD (materiais e mediações), considerando assim os diferentes estilos de aprendizagem, pois cada pessoa processa, absorve, retém e aplica as informações de maneira diferente.
É preciso, para tanto, incorporar todas essas inovações nos currículos dos cursos de licenciatura e pedagogia, pois só assim serão objeto de estudo e reflexão para a construção de novas práticas educativas. É na troca qualificada de ideias e opiniões, e não na crítica pela crítica, que será possível avançar para uma educação (seja presencial ou a distância) de qualidade.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Saiu no Portal do MEC (15/08/2011)

Estudantes criam blogs para desenvolver a aprendizagem 
A professora Elayne Stelmastchuk sempre apreciou as novas tecnologias usadas na educação. Quando elas chegaram à Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes, em Nova Fátima, no norte do Paraná, Elayne procurou se atualizar para usá-las em sala de aula. Formada em ciências, com habilitação em matemática e pós-graduação em instrumentalização para o ensino de ciências, a professora mantém dois blogs e estimula a criação de outros pelos alunos. Ela acredita que a ferramenta contribui para melhorar o ensino-aprendizagem, de forma colaborativa e dinâmica.

Professora há mais de 20 anos, Elayne dá aulas de ciências e de matemática para turmas do sexto ao nono ano (quinta à oitava série) do ensino fundamental. O primeiro blog, criado em janeiro de 2010, aborda o tema ciências; o segundo, matemática. Ambos foram criados com os mesmos objetivos — proporcionar a inclusão digital dos alunos, melhorar o ensino-aprendizagem e expandir o espaço presencial de aprendizagem para o virtual.

A implementação do projeto de blog foi iniciada com os estudantes do sétimo ano. Interessados em participar, eles usaram o blog de ciências da professora para pesquisar, assistir a vídeos sobre assuntos estudados em sala de aula, enviar dúvidas e apresentar sugestões. “Como incentivo, sugeri que cada equipe construísse o próprio blog, dentro de uma temática de ciências. Assim, surgiram vários”, conta Elayne.

A professora usa os blogs durante as aulas no laboratório digital da escola e procura estimular os alunos a fazer pesquisas fora do espaço escolar. “O projeto contribuiu para a aprendizagem” revela. “Houve melhora significativa e, com ele, foi possível aos alunos ter outra visão sobre o uso da ferramenta, que para muitos era usada apenas para jogos.”

Elayne também abordou temas como os cuidados necessários e as regras de comportamento recomendadas para uso na internet.




Confira os blogs:



domingo, 7 de agosto de 2011

Por João Mattar - Por que eu apoio a Campanha Educação não é fast-food

Para quem não é seguidor no blog do professor João Mattar sugiro a leitura do post que o mesmo fez no dia 02 de agosto. O professor Mattar foi convidado para participar do Encontro Descentralizado da Região Sudeste do CFESS/CRESS apresentando a palestra “Graduação a Distância no Brasil e no mundo”. O texto disponibilizado por ele incorpora também o debate que ocorreu durante o Encontro, realizado em São Paulo em 29 de julho de 2011.

Fast food!

O professor sintetiza o primordial que está faltando na EaD brasileira: debate. É necessário que discutamos mais sobre o assunto, troquemos mais informações, busquemos as melhores práticas que tem sido implementada em diversos projetos no Brasil e no exterior. É na troca qualificada de ideias e opiniões, e não na crítica pela crítica, que avançaremos para uma educação (seja presencial ou a distância) de qualidade.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O retrato frente/verso da aprendizagem a distância no Brasil 2009 - Por Fredric M. Litto

Colegas, compartilho com vocês o link de um artigo escrito pelo professor Fredric Litto na revista Educação Temática Digital - ETD (Vol. 10. No 2). Mesmo tendo como referência o ano de 2009, a leitura é muito válida, principalmente para conhecermos um pouco mais da realidade da EaD no Brasil e debatermos práticas futuras.


Resumo
A aprendizagem a distância no Brasil hoje enfrenta uma época de contrastes conflituosos simultâneos de atos e fatos. No lado positivo, houve, de 2004 a 2008, um crescimento de 1.175% de universitários estudando a distância, chegando a ter cerca de um milhão de alunos, ou um sexto do total matriculado no ensino superior (o crescimento anual de número de alunos no presencial é de apenas 5%). Quase 300 instituições estão autorizadas, por diferentes níveis governamentais, para realizar cursos de graduação e pós-graduação (latu senso); e é importante notar o sucesso do fator “extra-territorialidade” (45% das instituições autorizadas têm até 50% dos seus alunos residindo em estados que não são o da sede, e 23% têm mais de 50% fora do estado sede). Embora seja com atraso que o Brasil entra no rol de países oferecendo ensino superior a distância, é significativo o fato de que instituições de renome já estarem adiantadas no processo (como MIT, Harvard, Oxford, Cambridge e Londres). A potencial contribuição da EAD para o Brasil é incalculável: menos de 40% dos municípios do país têm uma instituição de ensino superior, e 14% dos brasileiros têm necessidades especiais que dificultam sua participação no ensino presencial, e que, até agora, têm recebido pouca atenção diferenciada pelas instituições ou pelo governo. O sucesso dos alunos de EAD no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (MEC) em 2007, superando os resultados dos alunos presenciais, é uma marca de importância especial. De novo com atraso em relação a muitos outros países, a Universidade Aberta do Brasil já alcançou um corpo discente de 100.000, embora o currículo esteja focalizado apenas na preparação de professores do ensino básico. Mais de 200 universidades corporativas usando EAD demonstram que as empresas no país estão se modernizando na suas capacitações, e a Associação Brasileira de Educação a Distância-ABED continua organizando conclaves nacionais e internacionais, publicando o guia estatístico anual CensoEAD, e em 2009 lançando um novo projeto, pioneiro no mundo, de Certificação de Profissionais de Educação Flexível e a Distância. Do lado que gera preocupações, o obstáculo principal ao desenvolvimento da EAD no Brasil parece ser a mentalidade conservadora demonstrada por docentes universitários (especialmente das faculdades de educação) e sindicatos de professores, que criticam a EAD por “falta de qualidade”, sem oferecer exemplos de práticas que não sejam, também, parte do ensino presencial no país, e sem sugerir outras alternativas para aumentar o acesso mais democrático ao conhecimento, que vão além de propostas ingênuas e utópicas. A pesquisa no Brasil sobre EAD revela um desconhecimento da literatura científica internacional (comprovado na falta de citações ao vasto acervo de estudos que existe dentro e fora da web, em teses e artigos em periódicos nacionais), o resultado do fraco domínio de línguas estrangeiras e da quase-inexistência dessa literatura em bibliotecas no país. Essas limitações também diminuem, drasticamente, o uso, por brasileiros, de cursos e recursos educacionais online do exterior na sua aprendizagem. Finalmente, existe um pequeno número de instituições, públicas e privadas, que não se preocupa com a qualidade dos seus programas de EAD, incorrendo em “crimes acadêmicos” como: baixa profundidade e densidade de informação nos seus conteúdos; deficiência na avaliação do desempenho dos seus alunos; um número excessivo de alunos por professor ou tutor, e, consequentemente, um atendimento inadequado aos aprendizes. Outrossim, o ambiente regulatório para a operação de EAD desestimula a criatividade e a diversidade curricular por parte de docentes e instituições, e envolve uma burocracia que prolonga muitos aspectos da oferta de cursos e um processo de avaliação que dá mais ênfase aos “inputs” de programas do que aos “outputs” (o desempenho dos alunos).

Segue o link para acessar o artigo completo:
http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/2022

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Uso da Informática na Educação

Compartilho um pequeno artigo que escrevi na conclusão do curso de extensão em  Metodologia e Didática do Ensino Superior, do qual participei final do ano passado na Faculdade Anhanguera de Jaraguá do Sul.
 
O computador surgiu na década de 40, momento em que o mundo estava em guerra. Sua função principal era fazer cálculos complexos, feitos sob pressão de tempo e com máxima precisão possível, para que fossem criadas poderosas armas ou que fossem descobertos códigos secretos do inimigo. Após a guerra, tal instrumento deixou de ser privilégio da alta ciência e do exército e passou a fazer parte de um universo mais amplo como dos negócios, da pesquisa industrial e universitária. No início da década de 60, surgia a idéia de usar o computador também na educação, embora ainda não existisse software apropriado.
Nos anos 90, houve uma proliferação dos computadores, o que permitiu que este fosse usado em todos os níveis da educação. No entanto, isso não significa que a sua utilização tenha provocado ou introduzido mudanças pedagógicas; poucas são as instituições de ensino que realmente sabem explorar as potencialidades do computador e criar ambientes que enfatizam a aprendizagem. Para que o computador seja utilizado em sala de aula de maneira significativa é importante que sua utilização esteja subordinada a fins e objetivos relevantes para o ensino e para o desenvolvimento da aprendizagem e também às necessidades de professores e alunos.
A informática na educação pode apresentar grandes contribuições para o alcance dos objetivos pedagógicos, pois a sua utilização adequada estimula a criatividade e desenvolve as habilidades de pensamento, comunicação e estrutura lógica. A informática torna-se assim um grande agente motivador para o processo ensino-aprendizagem. Segundo Lévy (2004) há novas maneiras de se pensar e de se conviver desenvolvidas através da informática, já que ela possibilita uma relação mais intrínseca entre escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem.
O computador, diferentemente dos demais meios de comunicação, permite habilidade de apresentar, de receber, de processar e de gerenciar informações. Esses atributos estão de alguma maneira relacionados com os processos envolvidos na aprendizagem do homem, pois facilitam a organização das experiências num todo consistente, ajudando a classificar, agrupar e conservar as mesmas.          Além disso, ele é uma ferramenta que possui potencial para produzir novas situações e, por este motivo, pode ser utilizado como um instrumento em que o aluno amplia o seu potencial intelectual.     
Para obter bons resultados com a utilização de computadores na educação, o professor deve definir a metodologia, os objetivos que pretende alcançar, além de ter consciência de qual será o seu papel ao usá-los. Neste contexto, a verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o professor deixa de ser o ‘repassador’ do conhecimento e passa a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno. Papert (1994) diz que o professor deve dar apoio ao aluno para que este construa suas estruturas cognitivas, e para que ele não tenha a falsa visão de que o professor é o único detentor do conhecimento. Este apoio se resumiria a não dar respostas prontas, mas respostas que estimulem o aluno a pensar.
O professor também deve avaliar e selecionar materiais, como o software educacional para ser usado em aula, adequando-o ao plano de ensino proposto. Ele precisa levar em conta se os objetivos educacionais vão ser alcançados de forma efetiva ou não.
Assim, quando o professor usa o computador (e o software escolhido por ele) com habilidade em sala de aula, este adquire um valor educativo muito eficaz, auxiliando o aluno a pensar e a elaborar as atividades de maneira lógica e com possibilidades de diversificar a estrutura do conteúdo ali veiculado. Mas se as metodologias que o professor usa na informática não forem transformadas, esse instrumento será um mero recurso técnico sem qualquer contribuição ao aperfeiçoamento no processo ensino-aprendizagem. Portanto, para se trazer a informática ao processo educacional e de ensino, deve-se atentar mais à elaboração de métodos e procedimentos didáticos para que o uso de tal ferramenta se torne o mais produtivo possível.
Com o uso do computador o processo ensino-aprendizagem pode se transformar em um processo dinâmico, sendo que o aluno torna-se o construtor do seu conhecimento e o professor o facilitador do processo de aquisição de conhecimento. Assim, através do computador o aluno aprende a buscar, a usar, a exercitar a capacidade de procurar e selecionar informação, além de resolver problemas e aprender independentemente. Deste modo, a educação na era da informação exige um novo paradigma, pois as atividades mais importantes passam a ser: pensar e analisar, inferir e interpretar, ao invés de decorar, copiar, descrever e contar.
Mas apesar de todas as vantagens que as ferramentas computacionais podem proporcionar, algumas restrições devem ser consideradas quanto ao seu uso. Além de somente usar os programas que o computador oferece, todos os usuários deveriam ter um conhecimento básico sobre a estrutura e funcionamento das máquinas, para não acontecer desses verem o computador como um ente de verdades incontestáveis. O aluno deve conhecer um pouco sobre o funcionamento dos computadores para entender que ele não é imune a falhas e ainda, deve aprender a interpretar criticamente os resultados dados pelos programas de computador.
Os professores, nessa (nem tão) nova concepção de educação tecnológica, precisam refletir sobre como será a metodologia de ensino, que tipo de informações podem ser tratadas e quais serão os objetivos e valores a serem enfatizados no fazer pedagógico do dia a dia em sala de aula. Como citam Santos et al (2010): “não basta dominar a técnica, é preciso mudar a pedagogia”. Feita essa reflexão antes da elaboração dos planos de aula, o uso da informática tornará as aulas mais atraentes, reais e inerentes ao cotidiano dos alunos.

Referências Bibliográficas

LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática. 13 ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2004.
PAPERT, S. A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
SANTOS, Maria Eugênia A. et al. Educação e Tecnologia: Unidade Didática – Educação e Tecnologia. In: BARROS, Angela A. et al. Pedagogia: Educação Sem Fronteiras.  Vol. 3. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2010.

domingo, 31 de julho de 2011

Considerações de Pierre Lévy sobre Educação a Distância.

Segue o link dos vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=08rVXi55yjE.

Essa é uma das partes, sugiro assistir a toda entrevista, disponível no youtube.

Reportagem: "A lição digital"

Revista Época publica reportagem  de Camila Guimarães e Letícia Sorg sobre o uso das tecnologias na escola e seus resultados.

Endereço eletrônico: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI242285-15228,00-A+LICAO+DIGITAL.html

A reportagem cita dois estudos brasileiros que concluíram que usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprenderem mais, porém alerta, evidentemente, que o sucesso vai depender de como a tecnologia será usada.

Em resumo, descreve as cinco práticas que ajudam a tecnologia a ensinar, quais sejam:

1. Saber para que usar a tecnologia

2. Transformar o jeito de dar aula

3. Mudar a relação entre professor e aluno

4. Formar e treinar os professores

5. Reformar a cultura da escola

Os cursos de licenciatura e pedagogia preparam os professores para essas novas práticas?

Vamos pensar e debater sobre isso?